quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Educação: por que é necessario mudar?

Educação: por que é necessário mudar?

A educação ao longo da História da humanidade sempre foi o pilar mais importante e fundamental na organização da vida humana. A formação dos cidadãos define os rumos que uma sociedade precisa tomar para progredir ou não com nação desenvolvida. Por isso, o progresso, o desenvolvimento de um povo depende do grau de instrução, nível de conhecimento e capacidade de compreender a realidade em que vive.
Buscar uma educação de qualidade é compromisso de todos. Mas, principalmente dos gestores federais, estaduais e municipais, incumbidos de fazer acontecer a construção do conhecimento em todos os recantos populacionais do Brasil, em nosso caso.
Para aumentar a qualidade de Ensino em nossa sociedade é necessária uma cruzada Nocional em Prol da Educação. Neste ano pela primeira vez na história do Brasil as sociedades envolvidas no processo educacional, em todos os seus segmentos foram convidadas a participar das Conferências municipais, regionais, estaduais e em abril de 2010 na grande Conferência Nacional em Brasília com o objetivo de traçar um Plano Nacional de Educação com validade para dez anos (até 2020). Com a ajuda da população há uma esperança de reorganização da educação brasileira no sentido de tornar todos os cidadãos alfabetizados conforme sua idade de escolaridade. Com esta iniciativa de cunho democrático a formação do povo brasileiro poderá chegar ao nível de países de primeiro mundo. Segundo especialistas sobre o assunto, o Brasil têm estrutura suficiente para investir em educação tornando-a uma prioridade nacional. Pois, lamentavelmente a educação brasileira se encontra entre os piores índices de analfabetismo da América do sul. Para mudar este quadro de vontade política e compromisso com o povo brasileiro. Educação de qualidade significa cidadania, autonomia, progresso, e ampliação de oportunidades para todos.

A Volta do Tecnicismo

A VOLTA DO TECNICISMO

A educação brasileira está vinculada ao sistema produtivo. Por esta razão, não há interesse em melhorar o nível de formação da grande massa de trabalhadores. No momento o mercado de produção necessita de técnicos, não de graduados.
A compreensão é simples! Tudo passa pelo econômico, de sorte que, para as empresas pagar um técnico de nível médio se torna mais barato do que pagar um funcionário com graduação na área específica.
O sistema neoliberal que , hoje, domina as políticas nacionais e internacionais da grande maioria dos países, tem influência direta no processo educacional da classe trabalhadora de todos os países, inclusive do Brasil. É ingenuidade pensar que os governos, o MEC e outros órgãos responsáveis pela educação possuam total liberdade para deliberar sobre a formação e capacitação profissional. Tudo passa pelo crivo do sistema.
Mas quem é o sistema que tanto se fala? Podemos dizer que é o conjunto de idéias e encaminhamentos de ordem política, econômica, deliberada pelos grupos poderosos que mandam no mundo ocidental.
Este modelo é poderosíssimo, está infiltrado em todos os segmentos da sociedade. Por isso, os encaminhamentos nas áreas educacionais seguem as normas do sistema, mesmo que inconscientemente.
A sociedade já se perguntou por que o MEC está investindo altas somas de recursos públicos na criação de escolas técnica? Percebe-se que estamos voltando aos anos 70 quando tínhamos a Lei , LDB 5.692, onde dava ênfase aos cursos profissionalizantes. Por que o governo não cria cursos universitários de fácil acesso para todos? Ao invés de dar formação de nível médio? Devemos ter presente que o sistema não quer universidade para todos, isto aumentaria em muito a folha de pagamento dos funcionários com qualificação universitária. Estamos de olho!”Somos do interior mas não somos besta”.

Festas religiosa a serviço do capital

FASTAS RELIGIOSAS E DATAS COMEMORATIVAS A SERVIÇO DO CAPITAL

Nas últimas décadas comemorações religiosas têm sofrido alterações quanto aos seus significados. Em outros tempos, os momentos de reflexões coletivas da população como Natal, Páscoa , primeiro de ano etc., datas criadas culturalmente pelas sociedades. O que está ocorrendo são propagandas exagerada de consumo, tendo como objetivo a venda de mercadorias para a obtenção de lucro.
Com o aprimoramento das tecnologias facilitou a produção de todo tipo de produtos, fomentando o comércio do qual se desencadeou o consumismo como mola mestra do capitalismo.
A ingerência do comércio nos momentos festivos da sociedade, interferiu nos momentos de celebrações da vida.
Para as famílias mais humildes, com pouca renda familiar ao pensar em datas comemorativas é refazer contas e entrar em crediários com prazos a perder de vistas.
Neste esquema as lojas desempenham o papel de pequenos “templos” do sistema econômico, aonde, pessoas vão voluntariamente ou forçosamente por pressão de crianças e adolescentes, dependendo da contingência familiar, buscar a realização de desejos e sonhos de consumo. Os fabricantes e empresários agradecem a adesão da população. Pois assim, seus lucros se multiplicam a cada ano que passa.
Quem adere de corpo e alma no esquema do mercado financeiro se torna mais um escravo do mesmo, o qual não tem sentimento de culpa por manter milhões de pessoas na condição de escravos do consumo.
Este é um novo método de escravidão ou seja, é fazer com que as pessoas adquiram hábitos de comprar o que precisam e também o que não precisam. Com isso, permanecem presas pelo cordão umbilical do econômico. Com este artifício o sistema se perpetua no tempo de forma parasitária, fabricando e vendendo produtos que na sua grande maioria se qualificam como supérfluo.