FASTAS RELIGIOSAS E DATAS COMEMORATIVAS A SERVIÇO DO CAPITAL
Nas últimas décadas comemorações religiosas têm sofrido alterações quanto aos seus significados. Em outros tempos, os momentos de reflexões coletivas da população como Natal, Páscoa , primeiro de ano etc., datas criadas culturalmente pelas sociedades. O que está ocorrendo são propagandas exagerada de consumo, tendo como objetivo a venda de mercadorias para a obtenção de lucro.
Com o aprimoramento das tecnologias facilitou a produção de todo tipo de produtos, fomentando o comércio do qual se desencadeou o consumismo como mola mestra do capitalismo.
A ingerência do comércio nos momentos festivos da sociedade, interferiu nos momentos de celebrações da vida.
Para as famílias mais humildes, com pouca renda familiar ao pensar em datas comemorativas é refazer contas e entrar em crediários com prazos a perder de vistas.
Neste esquema as lojas desempenham o papel de pequenos “templos” do sistema econômico, aonde, pessoas vão voluntariamente ou forçosamente por pressão de crianças e adolescentes, dependendo da contingência familiar, buscar a realização de desejos e sonhos de consumo. Os fabricantes e empresários agradecem a adesão da população. Pois assim, seus lucros se multiplicam a cada ano que passa.
Quem adere de corpo e alma no esquema do mercado financeiro se torna mais um escravo do mesmo, o qual não tem sentimento de culpa por manter milhões de pessoas na condição de escravos do consumo.
Este é um novo método de escravidão ou seja, é fazer com que as pessoas adquiram hábitos de comprar o que precisam e também o que não precisam. Com isso, permanecem presas pelo cordão umbilical do econômico. Com este artifício o sistema se perpetua no tempo de forma parasitária, fabricando e vendendo produtos que na sua grande maioria se qualificam como supérfluo.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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