AS DIVINDADES TÊM PODER DE INTERFERÊNCIA NO COTIDIANO? OU OS HOMENS LHE ATRIBUEM TAL PODER?
As sociedades estavam organizadas em sistemas de governos teocráticos (governos humanos com aprovação divina), com grande ênfase ao aspecto religioso. Neste sistema político a maioria da população vivia numa total dependência da "vontade dos deuses", vivenciada e determinada pelo chefe de governo daquele povo (sistema teocrático), ou seja, deus que governavam a sociedade, as autoridades estavam a serviço das divindades.
A grande questão que se apresenta e merece uma ampla reflexão e discussão é a seguinte: a ligação do ser humano com o mundo do sagrado é uma necessidade intrínseca (interna), ou é algo construído culturalmente por grupos sociais que dominaram as sociedades do passado e os que dominam as consciências do presente?
Desde que o mundo é mundo sempre houve sofrimentos, lutas pelo poder, entre pessoas e entre populações,(Impérios), a morte sempre foi uma ameaça constante para a grande maioria das populações, sobretudo às mais empobrecidas por causa dos regimes de governos dos grandes Impérios. No decorrer do tempo, várias religiões foram surgindo e se solidificando, conquistando milhões de adeptos. Novos Messias foram aparecendo com mensagens fantásticas dando a entender que o mundo iria viver num clima de paz e harmonia.
Pois bem, depois de milhares de anos de experiências religiosas percebe-se que o mundo continua tão perturbado como nos primórdios da humanidade. O problema crucial a ser questionado deve ser o seguinte: as divindades tão veneradas, cultuadas, endeusadas por milhões de pessoas têm poder de interferir na história concreta do dia-a-dia dos homens?
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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