ESCOLA A SERVIÇO DO SISTEMA NEOLIBERAL
O mundo moderno, nos últimas décadas provocou mudanças profundas nas relações de trabalho, por conta dos avanços tecnológicos e automação das empresas. O que no momento se apresenta como preocupação para a sociedade brasileira é a falta de perspectiva da classe juvenil e por conseguinte a classe dos estudantes.
As unidades escolares, de uma forma geral, não conseguem estimular os estudantes aos estudos, a pesquisa, a busca de conhecimento. As instituições escolares caminham a reboque da tecnologia da informação. Trabalham de forma arcaica em grande parte os inseparáveis instrumentos como o quadro negro, giz , livro e a palavra continuam com ferramenta do dia a dia em sala de aula.
A sociedade moderna, fundamentada em princípios como, o livre mercado, o lucro pelo lucro , a disputa pelo poder a qualquer custo, vem contaminando as instituições democráticas como a escola, sendo um dos principais pilares na formação do indivíduo.
O que se percebe nos dias atuais são multidões de jovens acéfalos sem perspectiva de um futuro promissor. Está acontecendo um fenômeno estranho e muito preocupante para as autoridades, pais e sociedade em geral, no que diz respeito a onda de violência entre jovens de ambos os sexos nas proximidades das escolas de nosso País.
A sociedade brasileira tem uma dívida social de muitos anos com os setores educacionais. O discurso mais comum é buscar culpados para justificar os fracassos escolares, apontando para a questão familiar, a falta de interesse dos alunos e a desmotivação dos professores. A questão é um tanto mais complexa. Precisamos ler nas entrelinhas do modelo neoliberal e procurar entender a ideologia do modelo econômico atual o qual comanda os projetos importantes dos países mais dependentes e entre os projetos a educação não passa ilesa pelo fato de ser a base da formação dos trabalhadores, partícipes do grande exército de mão de obra barata a serviço do mercado produtivo dominante.
A dita redemocratização do Brasil não conseguiu implementar um projeto de soberania nacional. Pois, continuou dependente em muitos aspectos, por longos anos. Somente nos últimos anos vem se firmando com nação soberana.
Os milhões de jovens estudantes de nosso pais vivem uma forma de clandestinidade sem participação efetiva nas decisões do pais. Seguindo este raciocínio, precisamos aguçar os nossos ouvidos para escutar os gritos de socorro da classe juvenil (estudantes)
Na atualidade os estudantes jovens em muitas cidades estão participando de atos de violência e vandalismo, brigas, consumo de bebidas alcoólicas , uso de drogas e outros. Tudo isso mostra a carência de projetos os quais estudantes e jovens de um modo geral possam confiar e assumir como de fundamental importância para as suas vidas.
A escola, mais doque em outros tempos, precisa assumir a formação dos jovens estudantes como um compromisso de construção de cidadania.
Diante desta situação o que fazer para os jovens redescobrir a importância da escola para a existência. E o corpo docente? Será que consegue visualizar o estudante numa direta relação com a construção de uma sociedade mais humana, justa e pacífica? A pratica docente é sem dúvida uma questão de cidadania, soberania e amor pela sociedade brasileira. Não é somente uma questão de desobriga de tarefas em vista da sobrevivência.
quinta-feira, 18 de março de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Educação: por que é necessario mudar?
Educação: por que é necessário mudar?
A educação ao longo da História da humanidade sempre foi o pilar mais importante e fundamental na organização da vida humana. A formação dos cidadãos define os rumos que uma sociedade precisa tomar para progredir ou não com nação desenvolvida. Por isso, o progresso, o desenvolvimento de um povo depende do grau de instrução, nível de conhecimento e capacidade de compreender a realidade em que vive.
Buscar uma educação de qualidade é compromisso de todos. Mas, principalmente dos gestores federais, estaduais e municipais, incumbidos de fazer acontecer a construção do conhecimento em todos os recantos populacionais do Brasil, em nosso caso.
Para aumentar a qualidade de Ensino em nossa sociedade é necessária uma cruzada Nocional em Prol da Educação. Neste ano pela primeira vez na história do Brasil as sociedades envolvidas no processo educacional, em todos os seus segmentos foram convidadas a participar das Conferências municipais, regionais, estaduais e em abril de 2010 na grande Conferência Nacional em Brasília com o objetivo de traçar um Plano Nacional de Educação com validade para dez anos (até 2020). Com a ajuda da população há uma esperança de reorganização da educação brasileira no sentido de tornar todos os cidadãos alfabetizados conforme sua idade de escolaridade. Com esta iniciativa de cunho democrático a formação do povo brasileiro poderá chegar ao nível de países de primeiro mundo. Segundo especialistas sobre o assunto, o Brasil têm estrutura suficiente para investir em educação tornando-a uma prioridade nacional. Pois, lamentavelmente a educação brasileira se encontra entre os piores índices de analfabetismo da América do sul. Para mudar este quadro de vontade política e compromisso com o povo brasileiro. Educação de qualidade significa cidadania, autonomia, progresso, e ampliação de oportunidades para todos.
A educação ao longo da História da humanidade sempre foi o pilar mais importante e fundamental na organização da vida humana. A formação dos cidadãos define os rumos que uma sociedade precisa tomar para progredir ou não com nação desenvolvida. Por isso, o progresso, o desenvolvimento de um povo depende do grau de instrução, nível de conhecimento e capacidade de compreender a realidade em que vive.
Buscar uma educação de qualidade é compromisso de todos. Mas, principalmente dos gestores federais, estaduais e municipais, incumbidos de fazer acontecer a construção do conhecimento em todos os recantos populacionais do Brasil, em nosso caso.
Para aumentar a qualidade de Ensino em nossa sociedade é necessária uma cruzada Nocional em Prol da Educação. Neste ano pela primeira vez na história do Brasil as sociedades envolvidas no processo educacional, em todos os seus segmentos foram convidadas a participar das Conferências municipais, regionais, estaduais e em abril de 2010 na grande Conferência Nacional em Brasília com o objetivo de traçar um Plano Nacional de Educação com validade para dez anos (até 2020). Com a ajuda da população há uma esperança de reorganização da educação brasileira no sentido de tornar todos os cidadãos alfabetizados conforme sua idade de escolaridade. Com esta iniciativa de cunho democrático a formação do povo brasileiro poderá chegar ao nível de países de primeiro mundo. Segundo especialistas sobre o assunto, o Brasil têm estrutura suficiente para investir em educação tornando-a uma prioridade nacional. Pois, lamentavelmente a educação brasileira se encontra entre os piores índices de analfabetismo da América do sul. Para mudar este quadro de vontade política e compromisso com o povo brasileiro. Educação de qualidade significa cidadania, autonomia, progresso, e ampliação de oportunidades para todos.
A Volta do Tecnicismo
A VOLTA DO TECNICISMO
A educação brasileira está vinculada ao sistema produtivo. Por esta razão, não há interesse em melhorar o nível de formação da grande massa de trabalhadores. No momento o mercado de produção necessita de técnicos, não de graduados.
A compreensão é simples! Tudo passa pelo econômico, de sorte que, para as empresas pagar um técnico de nível médio se torna mais barato do que pagar um funcionário com graduação na área específica.
O sistema neoliberal que , hoje, domina as políticas nacionais e internacionais da grande maioria dos países, tem influência direta no processo educacional da classe trabalhadora de todos os países, inclusive do Brasil. É ingenuidade pensar que os governos, o MEC e outros órgãos responsáveis pela educação possuam total liberdade para deliberar sobre a formação e capacitação profissional. Tudo passa pelo crivo do sistema.
Mas quem é o sistema que tanto se fala? Podemos dizer que é o conjunto de idéias e encaminhamentos de ordem política, econômica, deliberada pelos grupos poderosos que mandam no mundo ocidental.
Este modelo é poderosíssimo, está infiltrado em todos os segmentos da sociedade. Por isso, os encaminhamentos nas áreas educacionais seguem as normas do sistema, mesmo que inconscientemente.
A sociedade já se perguntou por que o MEC está investindo altas somas de recursos públicos na criação de escolas técnica? Percebe-se que estamos voltando aos anos 70 quando tínhamos a Lei , LDB 5.692, onde dava ênfase aos cursos profissionalizantes. Por que o governo não cria cursos universitários de fácil acesso para todos? Ao invés de dar formação de nível médio? Devemos ter presente que o sistema não quer universidade para todos, isto aumentaria em muito a folha de pagamento dos funcionários com qualificação universitária. Estamos de olho!”Somos do interior mas não somos besta”.
A educação brasileira está vinculada ao sistema produtivo. Por esta razão, não há interesse em melhorar o nível de formação da grande massa de trabalhadores. No momento o mercado de produção necessita de técnicos, não de graduados.
A compreensão é simples! Tudo passa pelo econômico, de sorte que, para as empresas pagar um técnico de nível médio se torna mais barato do que pagar um funcionário com graduação na área específica.
O sistema neoliberal que , hoje, domina as políticas nacionais e internacionais da grande maioria dos países, tem influência direta no processo educacional da classe trabalhadora de todos os países, inclusive do Brasil. É ingenuidade pensar que os governos, o MEC e outros órgãos responsáveis pela educação possuam total liberdade para deliberar sobre a formação e capacitação profissional. Tudo passa pelo crivo do sistema.
Mas quem é o sistema que tanto se fala? Podemos dizer que é o conjunto de idéias e encaminhamentos de ordem política, econômica, deliberada pelos grupos poderosos que mandam no mundo ocidental.
Este modelo é poderosíssimo, está infiltrado em todos os segmentos da sociedade. Por isso, os encaminhamentos nas áreas educacionais seguem as normas do sistema, mesmo que inconscientemente.
A sociedade já se perguntou por que o MEC está investindo altas somas de recursos públicos na criação de escolas técnica? Percebe-se que estamos voltando aos anos 70 quando tínhamos a Lei , LDB 5.692, onde dava ênfase aos cursos profissionalizantes. Por que o governo não cria cursos universitários de fácil acesso para todos? Ao invés de dar formação de nível médio? Devemos ter presente que o sistema não quer universidade para todos, isto aumentaria em muito a folha de pagamento dos funcionários com qualificação universitária. Estamos de olho!”Somos do interior mas não somos besta”.
Festas religiosa a serviço do capital
FASTAS RELIGIOSAS E DATAS COMEMORATIVAS A SERVIÇO DO CAPITAL
Nas últimas décadas comemorações religiosas têm sofrido alterações quanto aos seus significados. Em outros tempos, os momentos de reflexões coletivas da população como Natal, Páscoa , primeiro de ano etc., datas criadas culturalmente pelas sociedades. O que está ocorrendo são propagandas exagerada de consumo, tendo como objetivo a venda de mercadorias para a obtenção de lucro.
Com o aprimoramento das tecnologias facilitou a produção de todo tipo de produtos, fomentando o comércio do qual se desencadeou o consumismo como mola mestra do capitalismo.
A ingerência do comércio nos momentos festivos da sociedade, interferiu nos momentos de celebrações da vida.
Para as famílias mais humildes, com pouca renda familiar ao pensar em datas comemorativas é refazer contas e entrar em crediários com prazos a perder de vistas.
Neste esquema as lojas desempenham o papel de pequenos “templos” do sistema econômico, aonde, pessoas vão voluntariamente ou forçosamente por pressão de crianças e adolescentes, dependendo da contingência familiar, buscar a realização de desejos e sonhos de consumo. Os fabricantes e empresários agradecem a adesão da população. Pois assim, seus lucros se multiplicam a cada ano que passa.
Quem adere de corpo e alma no esquema do mercado financeiro se torna mais um escravo do mesmo, o qual não tem sentimento de culpa por manter milhões de pessoas na condição de escravos do consumo.
Este é um novo método de escravidão ou seja, é fazer com que as pessoas adquiram hábitos de comprar o que precisam e também o que não precisam. Com isso, permanecem presas pelo cordão umbilical do econômico. Com este artifício o sistema se perpetua no tempo de forma parasitária, fabricando e vendendo produtos que na sua grande maioria se qualificam como supérfluo.
Nas últimas décadas comemorações religiosas têm sofrido alterações quanto aos seus significados. Em outros tempos, os momentos de reflexões coletivas da população como Natal, Páscoa , primeiro de ano etc., datas criadas culturalmente pelas sociedades. O que está ocorrendo são propagandas exagerada de consumo, tendo como objetivo a venda de mercadorias para a obtenção de lucro.
Com o aprimoramento das tecnologias facilitou a produção de todo tipo de produtos, fomentando o comércio do qual se desencadeou o consumismo como mola mestra do capitalismo.
A ingerência do comércio nos momentos festivos da sociedade, interferiu nos momentos de celebrações da vida.
Para as famílias mais humildes, com pouca renda familiar ao pensar em datas comemorativas é refazer contas e entrar em crediários com prazos a perder de vistas.
Neste esquema as lojas desempenham o papel de pequenos “templos” do sistema econômico, aonde, pessoas vão voluntariamente ou forçosamente por pressão de crianças e adolescentes, dependendo da contingência familiar, buscar a realização de desejos e sonhos de consumo. Os fabricantes e empresários agradecem a adesão da população. Pois assim, seus lucros se multiplicam a cada ano que passa.
Quem adere de corpo e alma no esquema do mercado financeiro se torna mais um escravo do mesmo, o qual não tem sentimento de culpa por manter milhões de pessoas na condição de escravos do consumo.
Este é um novo método de escravidão ou seja, é fazer com que as pessoas adquiram hábitos de comprar o que precisam e também o que não precisam. Com isso, permanecem presas pelo cordão umbilical do econômico. Com este artifício o sistema se perpetua no tempo de forma parasitária, fabricando e vendendo produtos que na sua grande maioria se qualificam como supérfluo.
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